segunda-feira, 18 de março de 2013

Legalização da maconha: solução ou mais um problema?



Ao se tratar em legalização da maconha aparecem inúmeros argumentos que defendem ou criticam essa ideia. É um assunto bastante polêmico que envolve opiniões diferentes. E particularmente, não vejo vantagens nisso.
Tornar legal o uso da maconha seria no mínimo um grande problema para toda a sociedade. Se o uso de álcool causa problemas, principalmente no trânsito, é fácil imaginar o tamanho da dor de cabeça que isso iria causar. Seria desagradável encontrar pessoas nas ruas usando maconha, que como todas as outras drogas vicia e tem seus efeitos. Tratar isso como um ato comum é desconsiderar que um indivíduo pode se tornar agressivo, pode cometer barbaridades e depois se defender usando o argumento de que estava sob efeitos da droga.
Há quem diga que se as pessoas pudessem usar maconha a hora e no local que elas quisessem, os índices de violência diminuiriam em grande quantidade. Mas na verdade isso é ilusão. Talvez até crescesse a violência dentro da nossa sociedade. Não vejo a maconha como um cigarro normal, até porque o tabaco não causa os efeitos que a maconha causa no indivíduo. 
Há quem diga também que essa seria uma maneira de combate ao tráfico e discordo, essa não é a maneira correta. Se querem mesmo combater o tráfico o correto é investir em policiamento, leis mais rígidas. Não é deixando a maconha disponível para quem quiser que os traficantes vão deixar de agir, pois o tráfico não está relacionado apenas a maconha, estão envolvidos outros tipos de drogas que continuarão sendo usados de forma ilegal.
Seria uma desordem poder comercializar a maconha sem medo, em todos os lugares poder vender e comprar sem nenhuma culpa de estar fazendo algo ilegal. Lembrando que o número de usuários iria crescer facilmente, cresceria junto o comércio do produto.
Espero que seja pensada e repensada essa ideia de legalizar a maconha, e que a conclusão seja a melhor possível, que para mim é de continuar ilegal. Não precisamos de mais problemas tentando solucionar outros. Precisamos de soluções mais inteligentes, que realmente deem jeito na criminalidade e no tráfico de drogas. É esperar para ver.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Conto Nordestino


         Nos foi passado para cinematizar um conto, escolhemos um clássico do cinema para facilitar o nosso trabalho e obviamente foi Nordestino. É com orgulho que apresentamos a seguir o video da nossa apresentação.



        Segue o link para download do roteiro de nossa peça: https://cdn.anonfiles.com/1362187704408.pdf

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Carta aberta ao prefeito Rui Palmeira

Senhor Prefeito,
      Viemos através desta carta aberta parabenizá-lo pela vitória de primeiro turno e solicitar que o senhor,como eleito recentemente,possa ter uma gestão solidária e humana; e que veja as reais dificuldades enfrentadas pelos maceioenses,já que a população está carente de uma boa administração.Temos consciência de que o senhor é um prefeito jovem, mas com certa experiência política, visto que foi contemplado pela revista Veja com o título de 19º deputado federal mais bem avaliado no país.
      Caro prefeito, é evidente que a saúde de nosso município está um caos. Nossa cidade é a capital do estado, e se continuarmos assim caminharemos todos de mãos dadas para o fundo do poço. Não há ambulâncias em boa quantidade e bom estado, muitos postos de saúde são precários e funcionam em casas improvisadas, faltam remédios e leitos para grande parte dos pacientes. Há um investimento de apenas 19% da renda em saúde, enquanto cidades como Teresina chegam a 42%. Portanto, desejamos que dê uma atenção redobrada a saúde em nossa cidade, já que saúde de qualidade é um direito de todo cidadão.
      A educação em Maceió parece estar um passo á frente da estadual, porém ainda há muito o que fazer. Faltam cadeiras, merenda e muitas das escolas municipais estão em locais alugados, o que acaba gerando uma dívida mensal desnecessária, fazendo com que a verba da educação seja mal investida. Quem sofre com tudo isso é a população que, sem poder fazer nada, espera que a solução venha do prefeito e de sua equipe.
      Nos últimos dois mandatos da prefeitura de Maceió, a parte baixa da cidade foi bem reestruturada, mais precisamente a parte da orla, a qual está bem sinalizada e conta com uma pista em perfeitas condições.Também há ciclovias, lixeiras por todo o calçadão e policiamento a disposição de todos. Porém na parte alta da cidade os moradores também aguardam ansiosamente por um planejamento qualificado para seus respectivos bairros. O vale do Reginaldo é outro entrave que não sai da cabeça dos maceioenses, pois toda a sujeira acumulada nele desagua em uma das mais belas e poluídas praias da capital. Não somente precisamos de uma reurbanização neste, mas saneamento básico em toda cidade.
      O transporte público possui péssimas condições em nossa cidade e é o que possui o pior custo beneficio, dado que em cidades maiores como São Paulo e Rio de janeiro se anda bem mais por um preço mais justo. As paradas de ônibus estão em um estado deplorável. Atualmente o trânsito está desordenado em quase todas as vias de nossa capital, mas é pricipalmente nas avenidas Durval de Goes Monteiro e na Fernandes Lima que reside nosso maior problema, o trânsito simplesmente "estrangulou" as avenidas, não suportam mais a nenhum veículo. A cada mês 4 mil novos carros são colocados em nossas ruas, enquanto apenas 700 saem.
      A cultura alagoana está sendo esquecida por todos. Gostaríamos que o senhor tomasse um tempinho de sua gestão para reerguer essa cultura que é tão rica, mas que é tão desprezada pelos próprios maceioenses. Oficinas de arte, reorganização de museus, shows com bandas locais são alguns modos de valorizar os artistas da nossa terra, já que se torna um ato simples e que gera lucro e movimenta a cidade. Estes artistas perdem espaço para artistas, tanto de outros estados quanto estrangeiros.
      Através desta carta, viemos não só em nome do grupo, mas também em nome de todos os moradores de Maceió, expor algumas dificuldades vividas  e que precisam ser sanadas. Á vista disso tudo esperamos que o senhor possa administrar bem a cidade que carece de um bom governo, visando primordialmente a saúde e a educação, que são as duas principais preocupações de todos os maceioenses.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Aproveita gente que o forró tá quente"


No ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, a música nordestina está em evidência. Nesta reportagem falaremos sobre a origem, a evolução e as derivações de diversos gêneros que saíram do Nordeste. Além de uma matéria com uma banda bem diferente que faz da arte do forró o espetáculo da atual campeã Alagoana a Quadrilha Junina Rosa dos Ventos Alagoana.
A história do forró nos conta que originalmente, forró era a denominação que se dava ao lugar onde as pessoas se reuniam com a única finalidade de festejar, não existindo grupos específicos nesses locais. Qualquer pessoa podia participar da festa, fosse aristocrata, senhor, escravo. O folclorista potiguar Luís Câmara Cascudo, estudioso de manifestações culturais populares, defende que o termo originou-se da palavra ‘forrobodó’, de origem bantu (Tronco linguístico africano que influenciou o idioma brasileiro, sendo base cultural de identidade no Brasil escravista), que significa: arrasta pé, farra, confusão, desordem, remetendo à diversidade de pessoas nas festas.
O forró foi tornando-se uma dança tipicamente brasileira depois que os negros escravos, na região nordeste do país, se afeiçoaram ao Schottich, uma cadência musical de origem alemã que era dançada nas festas da aristocracia brasileira da época e também nos forrós. Este gênero musical parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José Maria Toussaint. Não tardou e logo os escravos adaptaram a música a seus próprios gingados, transformando a batida do Schottich em batidas de Xote. Com o tempo, o Schottich foi sendo esquecido e o xote o único ritmo a embalar os forrós.
O forró é talvez o único estilo de música regional que se tornou nacional. O centenário de Gonzaga é uma forma de dar visibilidade a todos os artistas sejam eles conhecidos ou não na arte do forró: nomes como Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Dominguinhos, Sivuca, Hermeto Pascoal, Genival Lacerda, Abdias, Marinês, entre tantos outros.

(Conhecido como "O Mago da Sanfona”, Abdias seguiu a escola de Luiz Gonzaga vestindo as roupas de cangaceiro.)

("A Rainha do Xaxado", Marinês. Segundo Genival Lacerda dizia que ela tinha a voz mais bonita do Nordeste)


(Jackson do Pandeiro O "Rei do Ritmo" compôs mais de 400 músicas e gravou mais de 120 discos)

Esses são apenas alguns dos personagens que contam a trajetória de como o xote, xaxado, baião e forró entra para a história mas os holofotes são justos e é natural que eles se voltem, em sua maioria, ao rei do baião.
Luiz Gonzaga do Nascimento foi o maior expoente artístico do Baião e responsável por imprimir um formato urbano e popular ao gênero. Desde os anos 30 do século passado, Gonzaga já era relativamente conhecido como sanfoneiro em sua cidade natal – Exu (PE).  Porém, só em 1941 teve sua primeira aparição televisiva no programa Ary Barroso cantando vira e mexe, o que lhe rendeu o primeiro contrato de sua carreira.
Gonzaga viveu em tempos esplendidos desde então, até 1954, pois o surgimento da Bossa Nova nessa época afastou o artista dos palcos dos grandes centros e o fez limitar suas apresentações a cidades do interior, onde sempre foi extremamente popular. Nos anos 70 e 80 Luiz Gonzaga voltou à cena, graças, principalmente, às releituras de sua obra, feitas por artistas como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e seu filho Gonzaguinha.

(O imortal Luiz Gonzaga)

A partir da década de 80 também houve uma saturação do forró tradicional (conhecido como pé de serra) e surge no Ceará um novo meio de fazer forró, com a introdução de instrumentos eletrônicos (tais como guitarra, bateria e teclado). Também as letras deixaram de ter foco na seca e no sofrimento dos nordestinos e passou a abortar conteúdos que atraíam os jovens. O gênero nos dias de hoje, chega ao forró eletrônico (no Ceará) e ao forró universitário (em São Paulo).
Desde que Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira ensinaram ao Brasil como se dança o baião, nos anos 1940, nossa música nunca mais foi a mesma. Ao baião juntaram-se xaxado, coco, arrasta-pé, xote e outros ritmos nordestinos: assim nasceu o forró. Sete décadas depois, ele resiste como um dos mais autênticos gêneros musicais brasileiros, sobrevivendo aos modismos, às bruscas mudanças do mercado fonográfico e ao desaparecimento de alguns dos seus principais representantes.

CAMPINA GRANDE OU CARUARU!

A guerra mais gostosa que temos no nordeste é entre essas duas cidades históricas na arte de fazer o maior são João do mundo. Então não podíamos falar do forró sem passear por essas duas grandes do nordeste:
 Antes já se dançava forró e se comemorava o São João em Campina Grande. Havia dança de forró em sítios, granjas e fazendas. Com o tempo, todas as atrações, barracas e tudo que se encontra no São João de Campina foram aparecendo: comidas típicas, artesanatos, os palcos, quadrilhas, ilhas de forró, cenários, casamento coletivo, trem do forró, etc. e assim eles adotaram o tema que gerou essa rivalidade: a consagrada marca "Maior São João do Mundo" entre os principais festejos populares brasileiros.

(CAMPINA GRANDE – PB)

Caruaru não fica por baixo nesta disputa, Caruaru tem os mesmos 30 dias de festa, público de 1,5 milhão e ainda coleciona recordes: o Guinness Book registra o maior cuscuz do mundo, cozido num panelão de 3,20 metros de altura, e o maior pé-de-moleque, com 1,5 tonelada. Além disso adotando também o tema de: capital do forró.



E como é bom ter tudo isso aqui no nordeste porém, até nisso o forró torna ainda mais próximo duas cidades, afinal os personagens que tocam e encantam nessa época com certeza migram de uma cidade a outra.

O QUE É NOSSO!!!

E nosso passeio está chegando ao fim porém, pra terminar com um gostinho e tanto não poderíamos deixar de prestigiar os talentos de nossa terra.  Com exatos 9 anos recém completados neste dia 13.01.13 a Quadrilha Rosa dos Ventos Alagoana nos permitiu uma matéria com seu trio de sanfoneiros e cantores. Confiram na íntegra:

ROSA DOS VENTOS ALAGOANA SUA HISTÓRIA COM O FORRÓ!

”Roseiro, sangue Rosa quadrilheiro, esse amor que tens no peito, é maior que o coração. Trago no Rosa a força do ser feminino na minha canção, o Rosa é festejo junino, eu sou um Roseiro vou entrar ligeiro no seu coração.”



É assim que ela entra e encanta por onde passa. Quadrilha considerada ainda nova no estado de Alagoas com apenas 9 anos de luta e amor a tradição junina. Mas isso não foi motivo pra que em sua curta trajetória tornar-se tão ou quanto importante não só no cenário alagoano como no nordeste inteiro.
Colecionadora de diversos títulos como:
TRI - CAMPEÃ FORRÓ E FOLIA 2010, BI-CAMPEÃ ATALAIA 2010, Vice-Campeã do Campeonato Nordestão de Quadrilhas Juninas (Recife - PE), BI- CAMPEÃ FORRÓ E FOLIA, CAMPEÃ ALAGOANA 2009, CAMPEÃ ANADIA 2009, CAMPEÃ RIO LARGO 2009, 3° LUGAR ATALAIA 2009, 5ª MELHOR QUADRILHA DO NORDESTE (REDE GLOBO NORDESTE) – 2009, 3ª MELHOR QUADRILHA DO NORDESTE (REDE GLOBO NORDESTE) -2008. Atualmente Campeã Alagoana 2012 e 5ª Melhor Quadrilha do Nordeste no campeonato do Ceará tão consagrado o Nordestão.
Com tudo isso por ser uma vertente do bom forró, afinal o que move uma quadrilha são nossos personagens citados ao logo da reportagem e a Rosa sempre teve seu trio de sanfoneiros, formados juntos com sua história marcante.

Trio Rosa dos ventos
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A rosa sempre teve um trio de sanfona acompanhando ao vivo a quadrilha. Entre esse grupo façamos destaques aos cantores Junior Santana e Sueli Alves. Com músicas de autoria própria eles embalam o ritmo da sanfona, do triângulo e da zabumba. O diretor da quadrilha Toninho Lessa nos relatou a dificuldade que é manter um trio, pois envolve investimentos altos para se ter uma banda não só no mês de Junho porém, antes no mínimo um mês acompanhando todos os ensaios.
Mas eles fazem por amor, as vezes recebendo com atraso, as vezes saindo de madrugada dos ensaios, enfrentando horas nas viagens. Mas essa é a vida de um trio de quadrilha. Porém, nos encantaram a simplicidade e a valorização da cultura nordestina.
Com o pouco que mostramos das raízes do forró deixamos a certeza que esse ritmo é empolgante e a cada dia, mais e mais pessoas estão reconhecendo-o como uma das maiores sínteses da cultural brasileira. Então aproveite e arroche o nó!

(Modificado em 12/01/2013)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Dicas de filmes


 Nesta primera postagem do blog estamos selecionando alguns dos melhores filmes que se passam no nordeste brasileiro. Se aconchegue e bom filme.



Filme: Luis Gonzaga: de pai para filho.


"Esta é a história do Luíz Gonzaga e Gonzaguinha, drama familiar, as diferenças ao longo da vida e o amor que venceu o medo e o preconceito." 

Mariana Silva dos Santos.


Filme: Guerra de Canudos

"O filme retrata a batalha real da história brasileira entre o povo de Antônio Conselheiro e os soldados da época em busca de uma vida melhor."

Víctor Augusto


Filme: Lisbela e o Prisioneiro

"Lisbela está noiva, quando Leléu chega à cidade. Eles se encontram e passam a viver uma história."

Jéssica Missiara


Filme: O Pagador de Promessa

"'O Pagador de Promessas' retrata a fé do sertanejo, o sincretismo religioso, uma igreja atrasada, preconceituosa e um governo contra o povo pobre"

Gerson Pedro da Silva

Filme: Deus é Brasileiro 
"Deus resolve tirar umas férias e decide procurar seu substituto no nordeste. Aí que se encontra o problema: quem poderá substituí-lo?"

Ítalo Cardoso Pereira


Filme: O Auto da Compadecida

"Dois paraibanos espertos lutam para sobreviver e provocam confusões. Um deles morre e com ajuda de Nossa Senhora é julgado e volta à terra"

Amanda Jucielle Cassimiro da Silva